História natural da doença e os níveis de prevenção

História natural da doença

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As interrelações entre o agente, a pessoa e meio ambiente que afetam o processo global e o desenvolvimento da doença, desde as primeiras forças que criam o estimulo para o processo patológico no meio ambiente; passando pela resposta do homem a esse estímulo, até as alterações que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou morte.

Leavell & Clark, 1976

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Processo doença/saúde

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Tríade Epidemiológica

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Esquema Tríade Epidemiológica

Fonte: Adaptado (Urquijo et al., 1974; Rojas, 1978)

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Período patogênico

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Esquema Período patogênico

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Fase inicial ou de susceptibilidade: é o período que antecede às manifestações clínicas das doenças. Medidas preventivas de atenção primária à saúde, como, quarentena, higiene pessoal, vacinação, recomendação para utilização de equipamentos de proteção individual nos ambientes de trabalho, etc.

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Fase patológica pré-clínica: doença ainda está no estágio de ausência de sintomatologia, embora o organismo já apresente alterações patológicas. As tecnologias de rastreio (screening) tipo teste do pezinho, os exames periódicos de saúde e a procura de casos, por agentes da vigilância epidemiológica, entre indivíduos que mantiveram contacto com portadores de doenças transmissíveis são exemplos adequados de intervenções de diagnóstico precoce ou prevenção secundária.

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Fase clínica: corresponde à expressão patognomônica em diferentes estágios de dano. As medidas profiláticas nessa fase são também denominadas prevenção secundária e correspondem ao tratamento adequado para interromper o processo mórbido e evitar futuras complicações e sequelas.

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Fase de incapacidade residual: corresponde à adaptação ao meio ambiente como as sequelas produzidas pela doença e/ou ao controle (estabilização) das manifestações clínicas das doenças crônicas. A fabricação e distribuição de órteses e próteses, utilização de asilos, a terapia ocupacional e a reabilitação psicossocial são exemplos de prevenção terciária.

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Epidemiologia e Prevenção

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Esquema Epidemiologia e Prevenção

Fonte: Szklo, 2004

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Veja o video abaixo:

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Transcrição do conteúdo

Então epidemiologia e seus níveis de prevenção eles ocorrem na prevenção primária, como eu falei, com políticas de promoção da saúde.

Quando a gente faz uma intervenção, vacinação é uma forma de atuar na prevenção primária no estágio de pré patogênico.

Já a prevenção secundária.

A gente quer fazer o rastreamento precoce, a doença ela começou a acontecer começou a acontecer as alterações químicas biológicas no organismo do indivíduo.

O agente já começa a modificar a estrutura do hospedeiro e se instala a doença ou seja uma doença infecciosa, ou uma doença crônica.

Já a fase que a gente vai atuar na prevenção terciária é quando a gentea doença já se instalou completamente e já tem a manifestação clínica ou no início da manifestação clínica ou numa doença já completamente instalada.

Por exemplo, um diabético a pessoa já tem diabetes mas você quer prevenir que ela desenvolva um pé diabético ou uma insuficiência renal.

Então você vai fazer prevenção terciária, tratar com medicamento atividade física, modificar o hábito alimentar daquele indivíduo ou uma pessoa já tem uma doença cardiovascular estabelecida a prevenção terciária seria fazer ações que pesam com aquele indivíduo desenvolva infarto agudo do miocárdio, um acidente vascular cerebral.

Então todos esses níveis de prevenção são importantes e para que eles aconteçam de uma forma eficiente é necessário que se compreenda a história natural da doença.

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Quick-Game:

Sobre os níveis de prevenção de agravos, associe corretamente as colunas:

I. Prevenção primária
II. Prevenção secundária
III. Prevenção terciária

( ) diagnóstico precoce do câncer de mama
( ) vacinação
( ) paciente em reabilitação por conta de AVC
( ) pré-natal de baixo risco
( ) diagnóstico da sífilis primária

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Larissa F. Araújo

Professora, PhD em Epidemiologia | Nutricionista, mestre em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa, doutora e pós-doutora em Epidemiologia pela Universidade Federal de Minas Gerais no qual participou do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto-Brasil. Foi pesquisadora visitante no Rotterdam Study conduzido pela Erasmus MC em Roterdam na Holanda e, atualmente, é pesquisadora e professora na Universidade Federal do Ceará na área de epidemiologia e bioestatística

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