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Mortalidade Materna
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Razão de mortalidade materna
- Reflete, de uma maneira geral, a qualidade da assistência à saúde da mulher;
- Reflete o nível de desenvolvimento de uma dada sociedade;
- Maioria das mortes maternas são evitáveis.
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Evento sentinela, indicativo da qualidade dos serviços prestados a toda a população.
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Ex: Taxa de Mortalidade Materna no Brasil no ano de 2018:
Total de óbitos por causas maternas no Brasil no ano de 2018 / Número de nascidos vivos no Brasil no ano de 2018 X 100.000
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Óbitos por causa materna:
A morte da mulher durante a gestação ou no período de até 42 dias após seu término, independente da duração ou localização da gravidez, por qualquer causa relacionada ou agravada pela gestação, ou por medidas tomadas com relação à gestação, excetuando-se porém as causas acidentais ou incidentais
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Causas obstétricas diretas:
Resultantes de complicações obstétricas na gravidez, no parto ou no puerpério decorrentes de intervenções, omissões, tratamento incorreto ou uma cadeia de eventos resultantes de quaisquer causas mencionadas.
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Causas obstétricas indiretas:
Resultantes de doenças já existentes antes da gravidez e que não são decorrentes de causas obstétricas diretas, mas que foram agravadas pelos efeitos fisiológicos da gravidez.
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As principais causas de mortalidade materna no Brasil são hipertensão, infecção e hemorragia, principalmente a pós-parto.
Todos os dias, aproximadamente 830 mulheres morrem por causas evitáveis relacionadas à gestação e ao parto no mundo.
99% de todas as mortes maternas ocorrem em países em desenvolvimento.
A mortalidade materna é maior entre mulheres que vivem em áreas rurais e comunidades mais pobres.
Em comparação com outras mulheres, as jovens adolescentes enfrentam um maior risco de complicações e morte como resultado da gravidez.
Cuidados antes, durante e após o parto podem salvar a vida de mulheres e recém-nascidos.
Entre 1990 e 2015, a mortalidade materna no mundo caiu cerca de 44%.
Entre 2016 e 2030, como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a meta é reduzir a taxa global de mortalidade materna para menos de 70 por cada 100 mil nascidos vivos.
No ano de 2019, antes da covid, a razão de mortalidade materna foi de 57 a cada 100 mil nascimentos, passando no ano de 2020 para 67 a cada 100 mil nascimentos e, no ano de 107 a cada 100 mil nascimentos.
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Mortalidade Infantil
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Os indicadores utilizados são:
Taxas de Mortalidade
- Perinatal
- Neonatal
- Neonatal precoce
- Neonatal tardio
- Pós-neonatal
- Infantil
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Medidas de Mortalidade
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Taxa de mortalidade perinatal
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Óbitos fetais (22 ou mais semanas de gestação) + óbitos de nascidos vivos com < 7 dias de idade
(Dividido)
Nascidos vivos + óbitos fetais (22 semanas ou mais)
(Vezes)
1000
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- Estima o risco de um feto nascer sem qualquer sinal de vida, ou, nascendo vivo, morrer na primeira semana;
- Indicador da qualidade de assistência obstétrica e neonatal;
- Reflete a ocorrência de fatores vinculados à gestação e ao parto, como o peso ao nascer, condições de acesso a serviços de saúde e a qualidade de assistência ao pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.
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Mortalidade Infantil
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Número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado localidade e ano.
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O 1º ano de vida corresponde a um período em que o organismo é particularmente vulnerável às condições do meio ambiente.
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Fique atento!
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Para o cálculo das taxas de mortalidade neonatal, neonatal precoce, neonatal tardio, pós-neonatal e infantil o denominador sempre será nascidos vivos em local e período determinados.
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O que altera é o numerador, que será correspondente a cada período da vida.
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A taxa de mortalidade infantil é um dos indicadores frequentemente usados para avaliar as condições de vida de uma sociedade.
Em 2019, a taxa de mortalidade infantil foi de 12,4 para cada 1.000 nascidos vivos.
As principais causas de óbito nessa idade estão associadas à prematuridade, à doença diarreica, às anomalias congênitas, à asfixia no parto, à sepse neonatal e à desnutrição.
A maior parte desses óbitos se concentra no primeiro mês de vida e a elevada participação das causas perinatais, como a prematuridade, evidencia a importância dos fatores ligados à gestação, ao parto e ao pós-parto, em geral passíveis de serem prevenidas por meio de assistência à saúde de qualidade.
Outros fatores, como a desnutrição e a diarreia, estão associados às condições de vida da família, como renda insuficiente, falta de saneamento básico, baixa escolaridade, ausência de cuidados básicos no sistema de saúde.
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Quick game:
Qual seria uma estratégia de prevenção primária para redução da mortalidade infantil?
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