Objetivo da vigilância epidemiológica

A vigilância em saúde deve estar cotidianamente inserida em todos os níveis de atenção da saúde. A partir de suas específicas ferramentas as equipes de saúde da atenção primária podem desenvolver habilidades de programação e planejamento, de maneira a organizar os serviços com ações programadas de atenção à saúde das pessoas, aumentando-se o acesso da população a diferentes atividades e ações de saúde.

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A Portaria n° 3.252/GM/MS, de 22 de dezembro de 2009

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Trata das diretrizes para execução e financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, estados, Distrito Federal e municípios, sistematizando os conceitos que orientam o Sistema Nacional de Vigilância em Saúde no Sistema Único de Saúde.

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Em 12 de junho de 2018 foi instituída a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), por meio da Resolução n. 588/2018 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). A PNVS é um documento norteador do planejamento das ações de vigilância em saúde nas três esferas de gestão do SUS, caracterizado pela definição das responsabilidades, princípios, diretrizes e estratégias dessa vigilância.

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Esquema: Vigilância da Saúde

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Vigilância epidemiológica

é um conjunto de estratégias voltadas para a detecção e prevenção de alterações nos fatores determinantes da saúde, visando recomendar e adotar medidas de prevenção e controle de doenças e agravos.

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Vigilância da situação de saúde

Tem como foco a monitoração constante da saúde em um país, estado, região, município ou território específico. Por meio de análises e estudos dos principais indicadores de saúde, essa medida visa priorizar questões relevantes e contribuir para um planejamento mais abrangente de saúde.

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Vigilância em saúde ambiental

Objetiva detectar e prevenir mudanças nos fatores ambientais que possam interferir na saúde humana, priorizando a vigilância da qualidade da água, ar e solo, assim como desastres naturais, substâncias químicas, acidentes com produtos perigosos, fatores físicos e no ambiente de trabalho.

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Vigilância em saúde do trabalhador

Promove a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.

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Vigilância sanitária

Consiste em ações para eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde, intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, produção e circulação de bens e prestação de serviços de interesse da saúde.

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Art. 7º A PNVS tem como princípios

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  1. Conhecimento do território: utilização da epidemiologia e da avaliação de risco para a definição de prioridades nos processos de planejamento, alocação de recursos e orientação programática;
  2. Integralidade: Articulação das ações de vigilância em saúde com as demais ações e serviços desenvolvidos e ofertados no SUS para garantir a integralidade da atenção à saúdeda população;
  3. Descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo;
  4. Inserção da vigilância em saúde no processo de regionalização das ações e serviços de saúde;
  5. Equidade: Identificação dos condicionantes e determinantes de saúde no território, atuando de forma compartilhada com outros setores envolvidos;
  6. Universalidade: Acesso universal e contínuo a ações e serviços de vigilância em saúde, integrados a rede de atenção à saúde, promovendo a corresponsabilização pela atenção às necessidades de saúde dos usuários e da coletividade;
  7. Participação da comunidade de forma a ampliar sua autonomia, emancipação e envolvimento na construção da consciência sanitária, na organização e orientação dos serviços de saúde e no exercício do controle social;
  8. Cooperação e articulação intra e intersetorial para ampliar a atuação sobre determinantes e condicionantes da saúde;
  9. Garantia do direito das pessoas e da sociedade às informações geradas pela Vigilância em Saúde, respeitadas as limitações éticas e legais;
  10. Organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.

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Esquema: Estrategia Controle

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Larissa F. Araújo

Professora, PhD em Epidemiologia | Nutricionista, mestre em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa, doutora e pós-doutora em Epidemiologia pela Universidade Federal de Minas Gerais no qual participou do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto-Brasil. Foi pesquisadora visitante no Rotterdam Study conduzido pela Erasmus MC em Roterdam na Holanda e, atualmente, é pesquisadora e professora na Universidade Federal do Ceará na área de epidemiologia e bioestatística

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