Sistemas de informação em saúde

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define Sistema de Informação em Saúde (SIS):

“… é um conjunto de componentes que atuam de forma integrada por meio de mecanismos de coleta, processamento, análise e transmissão da informação necessária e oportuna para implementar processos de decisões no Sistema de Saúde. Seu propósito é selecionar dados pertinentes e transformá-los em informações para aqueles que planejam, financiam, proveem e avaliam os serviços de saúde.”

(OMS, 1981:42).

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No passado, as estatísticas de morbidade provinham principalmente de serviços e programas verticais, como materno-infantil, saúde escolar, malária, tuberculose, hanseníase e controle de poliomielite. Havia problemas de cobertura e de qualidade das informações e era difícil coordenar as informações por eles produzidas.

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O marco da institucionalização dos Sistemas de Informação em Saúde (SIS), no Brasil, foi a padronização do formulário de declaração de óbito (DO) e do fluxo da coleta de dados correspondentes, na década de 1970.

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SIS são instrumentos que, por meio do processamento de dados coletados em serviços de saúde e outros locais, dão suporte à produção de informações para a melhor compreensão dos problemas e tomada de decisão no âmbito das políticas e do cuidado em saúde.

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O gerenciamento e a preservação dos dados dos SIS de base nacional (aqueles cujo preenchimento é obrigatório para municípios e estados da federação) estão a cargo do Departamento de Informática do SUS (Datasus) sob a responsabilidade do Ministério da Saúde.

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Limitações do uso das Informações

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  • Cada SIS atende ao propósito criado;
  • O SIS não são compatíveis entre si;
  • Qualidade dos dados – grande n° de pessoas envolvidas com treinamentos distintos;
  • Grande n° de variáveis em branco ou mal preenchidas;
  • O menor nível de desagregação é o município.

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Vantagens

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  • Ampla cobertura;
  • Abrangência nacional;
  • Dados informatizados;
  • Grande N° de informações dos diversos setores e serviços;
  • Informações para cada município.

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Usuários

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  • Trabalhadores do SUS;
  • Todas as instâncias de decisão do SUS: comissões, conselhos, conferências, etc.;
  • Outros setores governamentais: ministérios, secretarias estaduais e municipais de saúde, universidades, etc.;
  • Organizações popularese ONGs;
  • A população em geral.

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Tabela: Sistemas de informação em Saúde

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Larissa F. Araújo

Professora, PhD em Epidemiologia | Nutricionista, mestre em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa, doutora e pós-doutora em Epidemiologia pela Universidade Federal de Minas Gerais no qual participou do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto-Brasil. Foi pesquisadora visitante no Rotterdam Study conduzido pela Erasmus MC em Roterdam na Holanda e, atualmente, é pesquisadora e professora na Universidade Federal do Ceará na área de epidemiologia e bioestatística

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